Política Titulo Na eleição ao Paço
Chehade e estadual do tucanato refutam aliança com Aidan Ravin

PSDB defende candidatura própria, rejeitando possibilidade de acordo

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
13/08/2015 | 07:34
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Montagem/DGABC


Presidente do PSDB de Santo André, o ex-vereador de Santo André Marcelo Chehade e a estadual da sigla rejeitam hipótese de aliança com o ex-prefeito Aidan Ravin (PSB) na eleição de 2016, em ato para rebater o discurso utilizado pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), de tentativa de composição. O dirigente socialista cogitou a possibilidade de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) subir no palanque do ex-chefe do Executivo desde o primeiro turno. O tucanato considera “incabível” aventar coligação após acordo não cumprido pelo então petebista no pleito de 2012, quando se prometeu abertura de vice.

O PSDB defende projeto de candidatura própria no ano que vem depois do resultado pífio no último páreo. Para Chehade, o “problema não é o PSB” e sim a figura de Aidan, o que inviabiliza qualquer início de conversa sobre união. “Nosso plano visa encampar campanha antiPT e antiAidan. Ele (ex-prefeito) deu passa-moleque na municipal e estadual. Fora isso, tem alta rejeição, assim como o PT. Se eu estivesse no PSB apostaria no (vereador Almir) Cicote, seria nome novo no cenário”, disse, ao adicionar, que foi eleito recentemente ao comando da sigla com fala de “não ter junção com Aidan”.

O presidente do tucanato paulista, Pedro Tobias, já fez, anteriormente, mea-culpa por referendar o acordo com Aidan no passado, embora houvesse interesse de parte da legenda de projeto solo em 2012. Vice-presidente estadual do PSDB, César Gontijo ratificou que “não tem o menor sentido” tratar de coligação. “Há segurança absoluta que teremos candidatura própria. A expectativa é que o (ex-vereador) Paulinho (Serra, PSD) se filie no partido e seja nosso postulante. Na lista de grandes cidades, Santo André é um dos nossos focos principais”, sustentou.

Apesar da manifestação da estadual, a atual executiva do tucanato é praticamente a mesma de três anos atrás, quando se recuou de projeto solo, quando o próprio Paulinho tentou ser candidato. Gontijo frisou que o cenário, entretanto, é diferente. “Havia chance de o PT voltar, como de fato aconteceu. Éramos para ser vice do então prefeito, o que não se efetivou. Hoje, o prefeito Carlos Grana (PT) tem rejeição gigantesca e temos boa oportunidade.”




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