Segundo os funcionários do IML (Instituto Médico Legal) da capital amazonense, a fragmentação dos corpos dos passageiros não permite uma identificação imediata. Neste domingo, as famílias das vítimas receberam formulários para descrever cicatrizes, cor de pele, tatuagens e outras marcas que ajudariam no trabalho de reconhecimento dos médicos legistas. Em alguns casos, a identificação será feita por meio de exame da arcada dentária.
O avião modelo Brasília, prefixo PT-WRO, caiu a 16 quilômetros da cabeceira da pista do Aeroporto Eduardo Gomes, em um local onde a mata é extremamente fechada e o acesso só possível com o uso de helicópteros e barcos.
A caixa-preta do avião já foi encontrada e encaminhada ao DAC (Departamento de Aviação Civil), que investigará as causas da pane. Os resultados devem ser revelados em 30 dias.
A Rico Linhas Aéreas descartou a possibilidade de o acidente ter sido causado por falha humana ou por falta de combustível. A companhia trabalha com a hipótese de que tenha havido uma falha mecânica.
Em agosto de 2002, outro avião da Rico caiu próximo ao aeroporto de internacional de Rio Branco. Na ocasião, 23 pessoas morreram e oito sobreviveram.
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