Depois da derrota por 2 a 0 para o São Paulo, domingo, também em São Januário, jogar em casa se tornou algo negativo para o Vasco. E o desempenho doméstico mostra que o time não tem mesmo atuado bem em seu estádio. Nas últimas quatro partidas no local, foram duas derrotas e dois empates.
O clima é péssimo também internamente, e não apenas com a torcida. Os salários dos jogadores estão atrasados e não há perspectiva de solução rápida para a falta de verba, agravada pelas penhoras judiciais que o clube vem enfrentando.
Contra o Vitória, a pressão será ainda maior. Com 24 pontos, o Vasco ainda está em posição de galgar muitas colocações na tabela em caso de triunfo. Pode tomar até o posto dos adversários desta quarta-feira (11º lugar), apesar de que, para tanto, seria necessária uma goleada.
A consequência prática e imediata de todos esses fatores são as alterações na escalação que o técnico Dorival Júnior vai promover. A que mais salta aos olhos é a barração do goleiro Diogo Silva, em favor de Michel Alves. Ele falhou no segundo gol são-paulino e foi alvo de críticas de quatro torcedores que acompanharam o treinamento da equipe nesta terça-feira.
Além da troca de goleiro, outras modificações na equipe vascaína são a entrada de Rafael Vaz, na zaga (Jomar está machucado), do volante Wendel, que retorna no lugar de Fillipe Soutto, e do meia Dakson, escalado porque Willie não pode atuar por estar emprestado pelo Vitória.
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