Há tempos Silvio Santos estava afastado dos tradicionais programas de auditório. Mas bastou o apresentador e dono do SBT voltar à cena para a emissora reaver a audiência dos tempos em que mantinha-se solidamente no segundo lugar do Ibope, com uma grade repleta de programas apresentados pelo dono do Baú. Assim tem sido com o Topa ou Não Topa, produção exibida no SBT nas noites de quarta, às 22h. Sob o comando do apresentador desde a sua estréia, em agosto, o game show costuma emplacar o segundo lugar na audiência – mantendo ótima média de 15 pontos, com picos de 20.
Dividido em cinco blocos e com um participante por edição, o Topa ou Não Topa é uma versão brasileira para o fenômeno de audiência internacional Deal or No Deal – programa da holandesa Endemol International BV, produtora especializada em reality shows que licencia, entre outros, o Big Brother Brasil, da Globo. No Topa... o jogador escolhe uma entre 26 maletas, guardadas por modelos que vestem figurinos exíguos que revelam seus corpos esculturais. Essas bem acompanhadas maletas guardam valores que vão de R$ 0,50 até R$ 1 milhão.
Escolhida a maleta, o participante começa a abrir as outras. Nas duas primeiras rodadas, o competidor abre seis maletas. Na terceira, quatro; na quarta, três; na quinta, duas. E a partir da sexta rodada, ele abre de uma em uma. Ao final de cada etapa, o participante recebe – por telefone – a proposta de um “banqueiro” que quer comprar sua maleta sem saber o valor.
O jogo é totalmente baseado na sorte do participante. Tanto que a única chance de ganhar o prêmio máximo de R$ 1 milhão é escolher, de cara, a maleta que contém a quantia. Isso, porém, não torna o programa desinteressante. Ao contrário. Como existem outros prêmios valiosos – as maletas de R$ 750 mil, de R$ 500 mil e de R$ 350 mil –, só uma impressionante “falta de sorte” poderia derrubar um dos participantes antes da quarta rodada.
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