Apesar de a MP não ter sido editada no prazo estipulado por Itamar, o governador teria recebido uma garantia de seu sucessor, Aécio Neves, na última quinta-feira. Por meio da assessoria do Palácio da Liberdade, o governador disse então que a Procuradoria Geral do Estado estava buscando outras vertentes que poderiam ser adotadas, "em face aos últimos acontecimentos". A declaração foi interpretada como um recuo de Itamar, diante da confirmação de que receberia recursos para o pagar o 13º salário do funcionalismo estadual até o final de seu mandato.
Ações judiciais – Minas pleiteia receber R$ 1,2 bilhão, e segundo a procuradora geral, Carmen Lúcia Antunes Rocha, poderia impetrar até 11 ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a União. O número corresponde aos itens relativos a créditos do Estado com o governo federal. Para o pagamento do 13º, Itamar necessita de pelo menos R$ 550 milhões. A expectativa é que a MP seja editada ainda esta semana e o governo mineiro receba a metade do que reivindica, o suficiente para pagar os servidores públicos.
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