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Chirac preside último desfile de 14 de julho como chefe de Estado
Da AFP
14/07/2006 | 10:32
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O presidente da França, Jacques Chirac, acompanhou nesta sexta-feira a parada militar de 14 de julho (dia da Queda da Bastilha) na avenida Champs Elysées, em Paris. Esta é a 12ª festa nacional que preside como chefe de Estado francês e a última de seu mandato.

Chirac revistou as tropas formadas na principal avenida da capital francesa. O presidente, de pé num veículo, estava acompanhado pelo chefe do Estado-Maior conjunto, Henri Bentégeat, e escoltado pela Guarda Republicana a cavalo.

Milhares de bandeiras francesas enfeitavam os 1,8 mil metros da Champs Elysées, entre a Praça Charles de Gaulle, onde fica o Arco do Triunfo, até a Praça da Concórdia, junto ao Obelisco.

Na tribuna presidencial estavam todos os membros do governo e, como convidados, os primeiros-ministros de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, e das Ilhas Maurício, Navin Ramgoolam.

Como parte do evento nesta sexta, o chefe de Estado responderá ao vivo, do Palácio do Eliseu, às perguntas de dois jornalistas das principais redes de televisão francesas. Chirac deve ser questionado sobre uma eventual nova candidatura às eleições presidenciais de 2007.

Quase 5 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança em toda a região da Champs Elysées e do palácio presidencial.

As forças de segurança receberam ordens especiais de vigilância, depois da tentativa de atentado contra Chirac em 2002 e como parte do plano Vigipirate contra as ações terroristas.

As festividades oficiais terminarão com a tradicional recepção nos jardins do palácio presidencial, para a qual estão convidados, entre outros, centenas de jovens franceses carentes

Aos 73 anos, o presidente da República goza de uma pausa nas crises atualmente, decorrente da euforia francesa na Copa do Mundo e de uma popularidade em alta (embora longe dos 50%, e de uma maioria relativa (47%) que considera positivo o balanço de seus dois mandatos).

No plano interno, Jacques Chirac já havia preparado o terreno em um discurso no dia 26 de junho, no qual reiterou a confiança no primeiro-ministro Dominique de Villepin.




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