A novela Três Irmãs, estréia da última segunda-feira no horário das sete da Globo, prometia ser uma mistura de O Beijo do Vampiro com Corpo Dourado, Top Model, Vamp e tantos outros folhetins da grife Antonio Calmon. Pelo menos é o que o primeiro capítulo deu a entender.
Estão presentes o surfe, os dramas e curtições adolescentes e a vilania com um pé no escracho (quem não se lembra do Vlad de Ney Latorraca?) de todas essas outras tramas.
Diante da rotina a cumprir, o tal trio de protagonistas foi mal apresentado. As entradas de Cláudia Abreu, que faz a fútil porém divertida primogênita Dora, Giovanna Antonelli, a médica atrapalhada Alma, e Carolina Dieckmann, a professora Suzana, ficaram diluídas entre tantas subtramas.
Cláudia e Giovanna aparentam dar conta do recado, ao contrário de Carolina, que parece ter pego um papel bastante chatinho à primeira vista.
No primeiro capítulo, a irmã mais velha se mostra às turras com a sogra vilã, Violeta (Vera Holtz), enquanto as mais novas têm sonhos de casamento: a médica acha que será pedida pelo namorado (Eriberto Leão), enquanto a mais nova, adotada pela matriarca (Ana Rosa) quando bebê, aceita se casar com Alexandre (Dudu Azevedo), mais por gratidão por ele tê-la salvado em um acidente do que por amor.
Diante do entrosado trio de gaiatos atrapalhados de Luiz Gustavo, Otávio Augusto e Graziella Moretto e da sensível aparição de Cecília Dassi como uma adolescente grávida, realmente o draminha familiar não chamou muita atenção.
A novela também se enfraquece nos clichês. O que é o sotaque de Tato Gabus Mendes? E o jeitão surfista de Marcello Novaes?
Roberto Silva canta no ‘Ensaio'
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