Atualmente, 28 mil pessoas trabalham nas empresas da FRB, das quais perto de 13 mil na Varig. Destes, algo em torno de 10,5 mil deverão continuar trabalhando na empresa aérea que nascerá da fusão com a TAM, processo que está emperrado por conta de uma decisão judicial. De 1994 até o ano passado, a Varig já eliminou quase 10 mil empregos. A TAM também deverá fazer ajustes de pessoal. O próprio Ministério da Defesa admitiu, recentemente, que é “inevitável” haver demissão depois da fusão entre as duas empresas.
Os cortes foram estimados pelo executivo, já que o quadro de pessoal da nova empresa ainda será definido. Depois de formalizada a associação, começará a negociação com os credores e a contratação de consultorias nas áreas de recursos humanos, tributária e de marcas.
Segundo Martins, a marca Varig será “preponderante” na nova empresa, cujo presidente será escolhido no mercado, com apoio de firmas especializadas na seleção de executivos. Cerca de 15 mil empregos serão preservados nos demais negócios que ficarão com a fundação: VEM (manutenção), Sata (apoio em aeroportos), VarigLog (logística e carga) e Rede Tropical de Hotéis. “Ficaremos com a maior empresa de manutenção, de cargas e de serviços em aeroportos da América Latina e uma boa rede de hotéis”, disse. Os negócios remanescentes vão faturar US$ 600 milhões ao ano e ficarão desonerados de dívidas.
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