"Até agora, 2 mil se inscreveram. Destes, 25% têm menos de 18 anos, 55% entre 18 e 40 anos, e o restante entre 40 e 80 anos", disse Samadi. "O mais jovem é um menino de sete anos que se inscreveu com sua família", acrescentou.
O Comitê deu início a esta iniciativa em 28 de maio, depois da tradicional oração de sexta-feira. Os voluntários deviam especificar se queriam cometer atentados no Iraque, em Israel ou até contra o escritor britânico Salman Rushdie, condenado à morte por um decreto religioso emitido pelo fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini.
Samado explicou que o objetivo era "mostrar aos amigos iraquianos e a todos os outros muçulmanos que o Comitê está disposto a dar a vida de seus integrantes para defender a honra do Islã". "As operações suicidas são a melhor maneira de combater os opressores", disse.
Em janeiro, o grupo construiu um monumento em homenagem ao mártir Khaled Eslamboli, que assassinou o presidente egípcio Anuar el Sadat.
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