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A bibliografia do futebol. Cada vez mais rica
Ademir Medici
20/02/2018 | 07:00
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A 95ª reunião do Grupo Literatura e Memória do Futebol, o Memofut, em 3 de fevereiro no Auditório Armando Nogueira do Museu do Futebol, colocou mais uma vez, lado a lado, os esportistas da foto de hoje: Hélio Maffia, Gustavo Longhi de Carvalho e Luiz Romano. 

A foto foi tirada em 26 de julho de 2016 na Federação Paulista de Futebol por ocasião do lançamento do livro-biográfico de Hélio Maffia (Editora in House).

Vários dos presentes às reuniões do Memofut prestigiaram a festa da FPF. E é em ocasiões como esta que pesquisadores e torcedores têm a oportunidade de ver (ou rever) os seus ídolos. E que bom que a nova história esportiva que se descortina tem perpetuado nomes que fizeram sucesso no auge das carreiras e que depois, para as novas gerações, são esquecidos, colocados na penumbra.

O Brasil, São Paulo puxando a fila, observa que história e memória contemplam hoje, muito mais do que ontem, os ídolos do esporte. Basta um passar d’olhos pelas prateleiras da biblioteca do Museu do Futebol, este projeto vitorioso no templo sagrado do Estádio Paulo Machado de Carvalho.

É rica, por exemplo, a coleção da Revista do Esporte, guardada pela FPF e que hoje ocupa lugar de destaque na biblioteca do Museu do Futebol. Folheamos uma das edições, ao acaso, descobrindo o jovem Pelé do Santos FC declarando, numa série sobre a sua vida, que ele e toda a família eram torcedores do Corinthians antes da vinda para a Vila Belmiro.

HÉLIO MAFFIA

Toda simpatia do mundo passa e estaciona na personalidade do professor Maffia. Profissional competente. História devidamente registrada. Hélio Maffia fez amigos por onde passou, colocando num patamar superior a preparação física. Que o digam clubes como Corinthians, São Paulo e Palmeiras, alguns dos que contaram com os seus préstimos profissionais.

Este lado profissional de Hélio Maffia está em seu livro. E muito mais pode ser conhecido pela leitura das 288 páginas da obra. Exemplo de vida. Mestre Maffia destacou-se, sobretudo, no vôlei, chegando à Seleção do Estado de São Paulo. E foi preparador físico da Seleção Brasileira de Futebol.

Aquele timaço do Guarani FC, de Campinas, campeão brasileiro de 1978, teve em Hélio Maffia um dos seus principais nomes.

GUSTAVO DE CARVALHO

Engenheiro mecânico. Professor universitário. Palestrante. Pesquisador. Jornalista. Gustavo Longhi de Carvalho é também escritor, e, além da biografia do professor Maffia, escreveu vários outros livros, quatro ligados ao universo do futebol, entre os quais o que constrói a memória de Mário Milani, futebolista, o “artilheiro aviador”. Conhecem?

Na palestra que proferiu no Museu do Futebol, surpresa para nós, do Grande ABC, Gustavo falou com muito carinho da sua vida infantojuvenil passada em Rudge Ramos. Chegou a projetar no telão a foto da quadra em que jogava. Ficava no km 13 da Via Anchieta, em Rudge Ramos, no caso na data em que o Brasil derrotou a Irlanda do Norte por 3 a 0, em 1986.

Esportistas e pesquisadores de São Bernardo, uma dica: convidem o Gustavo para uma palestra. Por que não na Universidade Metodista? Professor Antonio de Andrade, quantas informações Gustavo tem para passar, ajudando no projeto maior da construção da memória – e não apenas a esportiva.

LUIZ ROMANO

O filho do Sr. Mário, o massagista símbolo de São Caetano. Um agitador cultural-esportivo. Colabora diretamente com a Fundação Pró-Memória. Ele tem uma visão de história única, como a de reunir camisas esportivas com marcas do centenário, algumas de clubes do Grande ABC.

Luiz Romano é um dos convidados do DGABC TV. Ele tem muito a dizer. E a apresentar. Foi ele quem conseguiu, com toda paciência do mundo, tirar este repórter da aldeia chamada Grande ABC para respirar, e descobrir, outros ares, como o do mundo do Grupo Literatura e Memória do Futebol. Paixão nova.

CONVITE PÚBLICO

José Roberto Diniz da Silva. É do Grande ABC. Raízes em São Caetano. Atualmente residindo em Santo André. Guarda fotos da rica várzea futebolística de outrora em São Caetano. 

Coleciona álbuns de figurinhas. Pauta obrigatória para a memória do Grande ABC. Outra descoberta do último encontro do Memofut. Diniz da Silva é o número 16 da foto que Memória publicou domingo último.

Prezado Diniz da Silva, honrados seríamos em entrevistá-lo.

Diário há 30 anos

Sábado, 20 de fevereiro de 1988 – ano 30, edição 6681

Manchete – Sarney radicaliza e acusa políticos. Em rede nacional de rádio, o presidente da República afirma que políticos brasileiros querem tocar fogo no País.

Grande ABC – Sofrem os aposentados em longas filas para o recadastramento.

São Bernardo – Falta d’água provoca tiroteio no Sítio dos Vianas.

Memória –  Cangaceiros do Cartolinha, em foto clássica do Carnaval de Santo André, cedida pelo jornalista Hildebrando Pafundi.

Movimento Sindical – Policiais militares aderem à greve do funcionalismo.

Acidente – ônibus cai do barranco e quase destrói residência na Vila Conceição, em Diadema.

Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 20 de fevereiro:

Em Tocantins, Angico, Araguanã, Bom Jesus do Tocantins, Cariri do Tocantins, Carrasco Bonito, Centenário, Fortaleza do Tabocão, Mateiros, Maurilândia do Tocantins, Palmeirante, Riachinho, Rio da Conceição, São Miguel do Tocantins, São Salvador do Tocantins e Sucupira. 

Na Bahia, Ibitiara e Lafaiete Coutinho.

Em Santa Catarina, Xaxim.

Fonte: IBGE

Em 20 de fevereiro de...

1918 – Queixas da população da Estação de São Caetano pela falta de autoridade policial. 

Nota – Crescia o distrito, transformando-se em polo industrial. E os problemas cresciam proporcionalmente, 100 anos atrás. O jornal O Estado de S. Paulo, ao acolher a queixa, logo em seguida informava sobre a nomeação de policiais para o distrito.

A guerra. Do noticiário do Estadão: a reabertura da guerra da Alemanha contra a Rússia; ocupação de Lutsk e Dwinsk pelos alemães; fechamento da fronteira da Áustria para a Suíça.

1973 – O prefeito Walter Braido anuncia que o Centro de São Caetano terá um anel viário e que a Avenida Goiás será alargada.

Clássico no basquete feminino: Pirelli 40, São Caetano 33, pela rodada final do primeiro turno do estadual. Pirelli e São Caetano dividiam a liderança, com estrelas como Nilza, Laís e Odila, pelo Pirelli; e Marlene, Delci, Elzinha e Norminha pelo São Caetano.

Santos do Dia

Eleutério

Zenóbio

Leão de Catânia

Nilo




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