Segundo a tese da acusaçao, o ex-PM teria ido ao enterro do sargento Aílton, morto com outros três ex-policiais militares um dia antes da chacina. Nesse enterro, os policiais teriam jurado vingança pelo assassinato dos colegas. Horas mais tarde, nesse mesmo dia, de acordo ainda com a promotoria, Valdeir teria se juntado aos colegas para participar da chacina na favela. A acusaçao se baseou nos depoimentos de Ivan Custódio, testemunha-chave do caso. A defensoria, por outro lado, apontou uma série de contradiçoes nesses depoimentos. Além disso, os defensores públicos sustentaram que o réu foi a um baile com a namorada poucas horas antes da chacina e dormiu em casa na noite dos crimes. Valdeir Resende foi o 13º policial militar a ser absolvido de participaçao na chacina de Vigário Geral. Quatro, porém, já foram condenados e outros 14 ainda aguardam julgamento.
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