Fibrose pulmonar idiopatica: Doenças progressivas e permanentes, pertencentes ao grupo de doenças intersticiais pulmonares (DIP), onde a maioria deixa cicatrizes nos pulmões, que é a fibrose propriamente dita.
Doenças progressivas e permanentes, pertencentes ao grupo de doenças intersticiais pulmonares (DIP), onde a maioria deixa cicatrizes nos pulmões, que é a fibrose propriamente dita.
As principais causas de DIP são: inalação de poeiras inorgânicas ou pneumoconioses (sílica, asbestos), poeiras orgânicas ou pneumonia de hipersensibilidade (criadores de aves, mofo, sauna, ar-condicionado), drogas (quimioterápicos, amiodarona, cocaína), doenças reumáticas e doenças pulmonares de origem desconhecida (sarcoidose, bronquiolite, fibrose pulmonar idiopática).
O diagnóstico da fibrose pulmonar é feito pelo médico a partir do histórico minucioso e do exame físico do paciente, acompanhado de exames laboratoriais, radiológicos em especial a tomografia computadorizada, avaliação da função pulmonar e outros.
Quando o diagnóstico não é conseguido nas etapas anteriores, a obtenção de material pulmonar para estudo microscópico é necessária, podendo optar por:
– Broncoscopia: realizado com um aparelho de endoscopia, permite a retirada de células e líquidos pulmonares (lavado bronco alveolar) e a realização de biópsia transbrônquica. Com anatomopatológico para todas as etapas do processo, inclusive com subtipagem de linfócitos.
– Biópsia cirúrgica: nos casos mais complexos, ou naqueles em que a broncoscopia não esclareceu o diagnóstico, está indicada a biópsia cirúrgica, tanto por via aberta (convencional) quanto toracoscópica (tipo laparoscopia).
Sinais e Sintomas:
Falta de ar;
Tosse seca;
Dores musculares e nas articulações;
Gradual, perda de peso involuntária;
Cansaço;
A sensação de mal-estar;
Ampliação dos dedos das mãos ou dos pés, que é chamado clubbing.
Quando o quadro se agrava, uma pessoa pode desenvolver outras condições potencialmente fatais, incluindo insuficiência respiratória;
A hipertensão arterial;
Insuficiência cardíaca congestiva.
Saiba mais:
Um dos sintomas mais precoces é a falta de ar aos exercícios, podendo se apresentar em repouso nos casos mais graves. O paciente pode apresentar tosse seca e aumento das pontas dos dedos semelhante à baqueta de um tambor (chamado baqueteamento digital).
Cigarro agride o pulmão e facilita o risco de infecções.
Oxigênio: à medida que a fibrose piora, muitos doentes necessitam do oxigênio para melhorar sua qualidade de vida.
Exercício: contribui para melhoria da capacidade física e, portanto, da qualidade de vida.
Nutrição: muitos doentes perdem peso, o que enfraquece os músculos da respiração. Use o serviço de nutrição e orientação para uma dieta balanceada.
No tratamento para a fibrose pulmonar não é possível remover cicatrizes que já aconteceram.
Diagnosticar e tratar o mais cedo possível (antes das cicatrizes) é muito importante.
Não há cura para a fibrose pulmonar, e seus efeitos variam de pessoa para pessoa.
Em algumas pessoas, o tecido pulmonar rapidamente se torna espesso e rígido, enquanto em outros o processo é muito mais lento.
Para algumas pessoas, o estado permanece o mesmo há anos.
Muitos vivem apenas cerca de dois a cinco anos após o diagnóstico.
A causa mais comum de morte relacionada à fibrose pulmonar é a insuficiência respiratória.
Outras causas incluem a hipertensão arterial (pressão alta); insuficiência cardíaca congestiva; embolia pulmonar, pneumonia e o câncer de pulmão.
A principal faixa etária acometida é acima de 60 anos, independentemente de sexo
Procure um médico pneumologista.
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