Estes bombardeios foram ``muito eficientes e provou vítimas', disse uma fonte militar, sem dar um balanço preciso.
As forças armadas paquistanesas encontram-se em estado de alerta e se reservam o direito de reagir à intervençao sem precedente da aviaçao indiana na Cachemira, segundo uma fonte militar em Rawalpindi.
Os ataques continuarao ``até que nossas forças recuperem o controle de nosso território', afirma um comunicado oficial, advertindo ao Paquistao que nao intervenha e ameaçando o país vizinho com ``medidas apropriadas'.
``Em seu próprio interesse, o Paquistao nao somente deveria deixar de ajudar os militantes, mas também assegurar sua retirada e deixar a situaçao na área como antes', acrescenta o texto.
O exército indiano informou que nas duas últimas semanas matou 160 membros de um grupo de 400 rebeldes - entre os quais havia efetivos do movimento taliban afegao e soldados paquistaneses - infiltrados na regiao de Kargil, a uns 100 km de Srinagar, a capital de verao da Cachemira indiana.
A aviaçao indiana assumiu as açoes no aeroporto de Srinagar, onde todos os vôos civis foram cancelados. Os habitantes assinalaram que a cidade, sobrevoada pelos avioes indianos, está em pânico e que se teme uma nova guerra entre India e Paquistao, que há 50 anos disputam o território de Cachemira.
O ministro paquistanês de Relaçoes Exteriores, Sartaj Aziz, declarou esta quarta-feira que a India é ``a responsável pela escalada' e por uma situaçao que Islamabad considera ``mais grave' do que as escaramuças registradas regularmente ao longo dos 270 km da linha de divisao da Cachemira.
Desde o último dia 9, as forças indianas e paquistanesas se enfrentam em duelos de artilharia na regiao de Kargil. Nova Délhi enviou como reforço cerca de 15 mil soldados e várias dezenas de milhares de habitantes abandonaram a regiao.
O exército indiano considera que os guerrilheiros infiltrados queriam cortar uma importante estrada entre Srinagar e Leh em Ladakh, mais ao norte.
Nova Délhi também acusou o Paquistao de ter derrubado um aviao de reconhecimento indiano com um míssil Sam na última segunda-feira.
Quando foram anunciados os bombardeios aéreos na Cachemira, esta quarta-feira de manha, a Bolsa de Bombaim caiu 2,5% e a de Karachi 3,7%.
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