O presidente da Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem), Sérgio Corrêa, disse ontem que não há como impedir a paradinha, considerada legal nas cobranças de pênaltis. O dirigente lembra que a regra seria contrariada se o jogador passasse o pé sobre a bola antes de chutá-la.

A polêmica surgiu novamente domingo no gol de Alan Bahia pelo Atlético-PR, contra o Palmeiras, na Arena da Baixada. O goleiro Marcos, ludibriado, se atirou no canto direito e ficou no chão.

O lance revoltou os paulistas, que reclamaram demais. Sobraram críticas dos palmeirenses ao árbitro Sandro Meira Ricci, que ainda resolveu mostrar o cartão amarelo ao camisa um. "Agora, vamos protestar formalmente na comissão de arbitragem porque nunca utilizam critérios iguais", esbravejou o gerente de Futebol do Alviverde, Toninho Cecílio, ao se referir ao episódio.

A irritação do Palmeiras começou domingo retrasado no dia em que equipe de Vanderlei Luxemburgo derrotou a Portuguesa - 4 a 2. Alex Mineiro acusou Cléber Wellington Abade de alertá-lo para que não parasse antes de chutar contra o gol da Lusa. Isso custaria o afastamento do árbitro da última rodada pelo Brasileirão. Abade precisou atuar na Série C (Guarani x Ituano).