O bando conseguiu levar na caçamba de uma picape a máquina inteira. Foi usado um maçarico para cortar as travas de segurança do caixa. Os vigilantes e o porteiro contaram aos policiais que foram obrigados a ajudar a carregar o equipamento.
De acordo com testemunhas, pelo menos 15 homens, que não usavam capuzes, chegaram em três carros – uma Ford Eco-Sport preto, um Gol dourado e um Golf preto. As placas não foram anotadas. Os criminosos usaram pistolas, metralhadoras e fuzis AR-15. Os revólveres dos guardas foram roubados.
Segundo a polícia, os criminosos sabiam que sexta era dia de pagamento no Moinho de Trigo Santo André. Na fuga, os ladrões usaram uma Fiorino branca da própria empresa para carregar a máquina de mais de 500 quilos.
Os policiais militares da 1ªCompanhia do 10º Batalhão afirmaram que um dos ladrões sabia o nome do porteiro e, bem vestido, atraiu o funcionário para perto, sacou uma arma e fez com que ele abrisse o portão.
Como os três vigilantes estavam apenas com revólveres calibre 38, eles disseram que nada podiam fazer e, por esse motivo, acabaram dominados. “Eles estavam equipados com rádios-comunicadores na freqüência da Polícia Militar e sabiam a todo instante se alguma viatura nossa se aproximava”, disse um policial da primeira viatura a chegar no local do crime.
Não houve troca de tiros nem agressões. O banco não divulgou a quantia de dinheiro que havia no caixa eletrônico. A ocorrência foi registrada no 2º Distrito Policial, que já deu início às investigações. Peritos irão fazer um retrato falado dos ladrões, de acordo com a descrição do porteiro da empresa.
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