Desde fevereiro, parte dos médicos suspendeu o atendimento às consultas agendadas, cujo pagamento é feito por meio de guias. Os primeiros planos a sofrerem a punição foram os que pagam entre R$ 8 e R$ 21 por consulta médica. Sem a aceitação da guia, os associados passaram a pagar pelas consultas e pedir reembolso ao convênio, dispositivo que nem todos os contratos prevêem.
Terça, representantes do movimento de todo o país se reuniram com líderes de todos os partidos e membros da Frente Parlamentar de Saúde, em Brasília. Três representantes da região estiveram presentes. O governo federal estipulou um prazo de 15 dias para que o problema seja solucionado. Segundo o diretor de Defesa Profissional da APM (Associação Paulista de Medicina), da regional São Bernardo, Luiz Carlos João, a decisão do governo “não muda em nada a estratégia do movimento no Grande ABC”. “O que eles querem é resolver o impasse mais rápido”, afirmou João.
Na assembléia regional nesta quinta à noite, o grupo de representantes do Grande ABC votará as propostas de cinco operadoras. Três delas (Intermedice, Interclínicas e Classes Laboriosas) apresentaram o plano de negociação nesta quarta. Nesta quinta, antes da assembléia, o Movimento Médico do Grande ABC deve receber as propostas da Unihosp e da Imasf.
“Vamos avaliar o material e definir se as empresas sairão ou não do boicote.” No encontro, o grupo também deve definir novas estratégias para evitar que parte dos profissionais furem o movimento. Para evitar constrangimento com os pacientes, algumas estratégias de adesão à paralisação postas em prática pelos médicos é o adiamento de consultas e o afastamento temporário dos consultórios. Para segunda-feira, estão programadas assembléias em todo o Estado de São Paulo.
Os outros planos que atuam na região e estão sendo boicotados pela classe médica são: Amesp, Amico, Avicena, Cigna Saúde, Golden Cross, Itálica, Life empresarial, Medial Saúde, Medicol, Royal Saúde, ABC, Seisa, Semed e Universo Saúde.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.