Grupo de parlamentares protocola projeto nas sete câmaras para impedir fechamento de estabelecimentos
Grupo de vereadores do Grande ABC apresentou projeto de lei que inclui como atividade essencial estabelecimentos que prestam serviço de educação física, como academias. Como a região está situada na fase laranja do Plano São Paulo durante a semana, esse setor pode abrir as portas por oito horas diárias e ter capacidade máxima de 40% de atendimento. Aos fins de semana, quando há imposição da fase vermelha, precisam ficar fechados.
O bloco de parlamentares é formado por Professor Jobert Minhoca (PSDB-Santo André), Julinho Fuzari (DEM-São Bernardo), Beto Vidoski (PSDB-São Caetano), Cicinho (PSB-Diadema), Leonardo Alves (PSDB-Mauá), Guto Volpi (PL-Ribeirão Pires) e Raimundo Pulú (PSD-Rio Grande da Serra). Todos apresentaram ou apresentarão, até a próxima semana, quando volta a atividade legislativa, projetos de lei com o teor.
“A pandemia impediu, por longos meses, a prática de atividades físicas em academias, escolas de esportes e áreas públicas, aumentando o sedentarismo e impactando negativamente na saúde física e mental dos munícipes. Precisamos reverter essa situação e incentivar a atividade física como medida de prevenção à Covid-19. Juntos, somos a voz dos profissionais de educação física, dos praticantes de atividades físicas e esportivas, das academias de musculação, natação, funcional, crossfit, artes marciais, entre outras práticas extremamente importantes”, comentou Minhoca.
O tucano citou que o Estado de Santa Catarina reconheceu a atividade esportiva como essencial, bem como os municípios de Santos, Piracicaba, Mogi das Cruzes, Franca, Ourinhos e Dourados (Mato Grosso do Sul).
Se forem classificadas como atividade essencial, as academias não fecharão, mesmo se o Grande ABC regredir para a fase vermelha no Plano São Paulo. Estão apontados como atividades essenciais mercados, padarias, veterinários e farmácias, por exemplo.
“Uma academia, seguindo todos os protocolos de segurança, ou mesmo os profissionais tendo oportunidade de dar aula em lugares abertos é de suma importância. Não é questão mais de economia, é de saúde pública. Não conseguimos encontrar nenhum atleta de alto rendimento que tenha contraído a Covid e que tenha agravamento da doença. Se as pessoas estiverem bem fisicamente vai ajudar no enfrentamento à Covid. Há comprovação com dados estatísticos”, declarou Fuzari.
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