Ele soltou seis galinhas no gramado, enquanto a equipe treinava, como forma de manifestar sua revolta pela má campanha do Tricolor no Brasileiro. Faria esteve nesta quarta-feira numa clínica de Laranjeiras, a fim de ser submetido a uma série de exames – estava com suspeita de fratura em uma das costelas e de uma fissura no nariz. A escoriação labial apresentava melhora. Embora tenha adotado cautela para os dias de jogos do Fluminense, Faria não vai abrir mão de freqüentar a sede do clube.
Nesta quarta-feira, ele entrou em contato com um escritório de advocacia do Rio. Já deixou claro, porém, que vai mover ação indenizatória contra o jogador. Em contrapartida, o advogado Michel Assef, em nome de Romário, vai processar Faria por crime de injúria e difamação.
Galinhas – De acordo com Faria, as seis galinhas utilizadas no protesto foram levadas para casa por funcionários do clube. "Pelo menos, a manifestação teve uma utilidade direta e salutar", disse. Nesta quarta-feira, a organização não-governamental Sociedade Educacional Fala Bicho decidiu mover representação no Ministério Público Estadual contra o torcedor e o Fluminense, pela exposição das galinhas.
Inquérito – O delegado titular da 9ª Delegacia de Polícia (Catete), Alan Luxardo, marcou para quarta-feira o depoimento de Romário e Zé Colméia, no inquérito que apura as agressões sofridas pelo torcedor.
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