O irmão do cônsul honorário do Líbano em Cotonou, Antoine Chaghoury, que estava no local da tragédia, disse que 22 pessoas sobreviveram e estão hospitalizadas.
Segundo oficiais do aeroporto, a maioria dos passageiros era de origem libanesa, que retornavam para Beirute depois do feriado de Natal. A aeronave teria sido fretada por dois libaneses, mas o nome da companhia aérea contratada ainda é desconhecido.
Milhares de imigrantes libaneses vivem e trabalham nos países da África Ocidental. O avião pertence a uma nova companhia de vôos charters libanesa denominada UTA que realiza há cerca de dois meses uma ligação semanal entre Beirute e Cotonou com escalas.
O governo do Líbano havia recusado a conceder uma licença de funcionamento à companhia aérea UTA porque "não preenchia as condições técnicas", informou o ministro libanês dos Transportes, Najib Mikati, citado pela agência oficial libanesa ANI.
Mas "como todas as outras companhias, ela teve acesso ao aeroporto de Beirute aproveitando-se da política de céu aberto", acrescentou.
Mikati acrescentou que os proprietários da empresa estavam a bordo do aparelho acidentado, sem precisar a identidade deles.
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