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Ministro britânico defende decisão de não enviar Harry ao Iraque
Da AFP
17/05/2007 | 19:37
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O ministro britânico da Defesa apoiou nesta quinta-feira a decisão do chefe de estado-maior do exército de não enviar o príncipe Harry ao Iraque, afirmando que seu serviço naquele país colocaria em risco as vidas de seus companheiros de farda.

"Nós valorizamos todos aqueles que servem nas nossas forças armadas e avaliamos o perigo e os riscos que correm", disse Des Browne, dirigindo-se às famílias dos militares enviados ao Iraque, que questionaram o governo por adotar dois pesos e duas medidas.

"Trabalhar em ambientes de risco é parte do serviço militar, todos aceitamos e entendemos isso", afirmou. "Mas a resposta para esta pergunta nestas circunstâncias é que parte do julgamento foi que o envio do príncipe Harry aumentaria o risco para os outros de forma desproporcional", acrescentou Browne.

O chefe de estado-maior britânico, general Richard Dannatt, anunciou na quarta-feira que Harry, o terceiro na linha de sucessão ao trono, não servirá mais no Iraque, conforme estava previsto, alegando que a preocupação com sua segurança forçou sua decisão.

Dannatt reconheceu que Harry, 22 anos, não ficaria contente com a decisão, mas afirmou que se ele fosse enviado ao Oriente Médio, o risco que ele e seus companheiros correriam seria grande demais. Harry é segundo tenente no regimento de elite Blues and Royals da Casa Real britânica.

Em abril, o próprio Dannatt anunciou que o jovem príncipe se uniria ao regimento em uma missão de seis meses no Iraque, onde ficaria encarregado de 11 soldados e quatro veículos de reconhecimento Scimitar.

As últimas semanas foram das mais sangrentas para os 7,1 mil militares britânicos mobilizados no Iraque. Doze morreram só no mês passado e um total de 148 pereceram desde a invasão ao país, em março de 2003.




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