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Aposentada reclama de falta de geriatra no Mário Covas
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
10/01/2009 | 07:00
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A aposentada Avanir da Cruz Inácio Quevedo, 58 anos, diz não conseguir agendar uma consulta para o pai, que tem mal de Alzheimer, no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. Ela conta que há dois anos um médico da unidade suspendeu o uso do medicamento para tratamento da doença, porque o diagnóstico seria outro. A medida teria prejudicado o quadro clínico de Luiz Loreto Inácio, 86 anos, porque ele não começou esse novo tratamento e abandonou a antiga medicação.

Avanir explicou que voltou a procurar o médico, mas ele dizia que o hospital não dispunha do medicamento que ele pretendia adotar. "Mesmo com a demência, meu pai tinha uma vida normal. Mas ontem (anteontem) foi parar no Pronto-Socorro Central, porque está debilitado, com tremores. A médica disse que isso é resultado da falta do medicamento (suspenso há dois anos). Agora, sem assistência, está morrendo aos poucos, é revoltante", desabafa Avanir.

A aposentada conta que o estado de saúde do pai regrediu nos últimos meses e como ele treme constantemente, há suspeita que também tenha desenvolvido mal de Parkinson.

Avanir disse ainda que procurou o Mário Covas ontem e a assistente social teria informado que agendaria uma consulta com um geriatra assim que tivesse horário disponível.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que o Hospital Mário Covas vai levantar o prontuário do paciente para investigar o que ocorreu e se pronunciar, mas nega a falta de geriatras no quadro de médicos.




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