Diarinho Titulo Tira-dúvidas
Por que não chove na Lua?

Presença de uma atmosfera, como a que existe na Terra, é fundamental para ocorrer o fenômeno

Tauana Marin
01/02/2020 | 23:59
Compartilhar notícia


A ausência da atmosfera (camada de gás que envolve um planeta ou outro corpo celeste) é a causa responsável por não chover na Lua. Na verdade, o ar lá é muito tênue, quase inexistente. O cenário é bem diferente do que ocorre na Terra, onde a atmosfera é a causa para todo tipo de vida existente. Não havendo isso, também não existe vento, uma vez que é o ar em movimento.

As chuvas ocorrem dentro de processo que movimenta diferentes etapas. A primeira envolve a evaporação da água (rios, lagos e oceanos), seja por meio do Sol ou por algum tipo de aquecimento que a faz evaporar. Em contato com o ar, esse vapor começa a subir cada vez mais alto. É no céu que o acúmulo dessa substância origina as nuvens (quanto mais escuras, mais carregadas estão). A formação cheia de vapor d’água começa a se transformar em líquido quando atinge altitudes elevadas ou encontra massas de ar frias. Ao fim de todo esse processo dentro da atmosfera terrestre, a chuva está pronta para cair.

Outra coisa que também não existe na Lua é a gravidade – e é por isso que os astronautas flutuam por lá durante missões espaciais. Ela é uma das quatro forças que existem na natureza e comanda o movimento dos corpos. Sua intensidade depende da massa do objeto, sendo que quanto maior a massa existente, maior será sua força gravitacional. Como a Terra é gigante, ela atraia tudo para seu centro e é por isso que pessoas, carros, prédios e continentes não voam.

CURIOSIDADES

Um detalhe sobre a Lua é que é possível vê-la no céu por causa da ajuda do Sol, que a ilumina quase que o tempo todo. Há momentos em que a iluminação está de um lado ou de outro, o que ajuda a criar as fases lunares.

Vale lembrar que a Lua já foi parte da Terra no passado. A separação se deu quando o planeta entrou em rota de colisão com suposto corpo celeste muito grande. Nesse impacto, detritos ficaram em órbita ao redor da Terra, como um anel. Ao longo dos milhões de anos, essas partículas se juntaram e formaram o satélite natural.

Consultoria de Marcos Pedroso, educador no Planetário e Núcleo de Observação do Céu da Sabina Escola Parque do Conhecimento, de Santo André. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;