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Analistas defendem crédito alternativo para setor imobiliário
18/03/2010 | 07:00
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A poupança não será suficiente para suprir o crescimento que o mercado imobiliário brasileiro deverá ter nos próximos anos e, por isso, governo e setor privado devem trabalhar em conjunto para desenvolver o mercado de crédito imobiliário alternativo àquele que tem como fonte a caderneta.

O tema foi discutido na 2ª Conferência Internacional de Crédito Imobiliário promovida pelo Banco Central. Os palestrantes defenderam que sejam tomadas medidas para estimular o crescimento dos fundos de investimento imobiliário e também do mercado de securitização - em que lotes de crédito imobiliário são ‘empacotados' em instrumentos financeiros, como CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), e vendidos para investidores no mercado de capitais.

A avaliação geral é a de que o volume de crédito imobiliário no Brasil ainda é baixo em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e que a tendência, com a retomada do crescimento econômico na média de 5% ao ano e os juros em níveis baixos, além do aumento do poder aquisitivo da população, a demanda por imóveis será muito mais forte do que a taxa de crescimento dos depósitos.

O presidente da Cibrasec (Companhia Brasileira de Securitização), Fernando Brasileiro, explicou que a falta de mercado secundário é um problema a ser atacado. "O governo deve atuar para estimular a padronização dos contratos e desenvolver garantia de liquidez para o mercado secundário."




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