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Europeus reforçarão ajuda para força ONU-UA em Darfur
Da AFP
01/08/2007 | 18:34
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Vários países europeus estão prontos para contribuir com a futura força militar ONU (Organização das Nações Unidas) – UA (União Africana) em Darfur. No entanto, a UE (União Européia) se mantém prudente quanto a uma operação politicamente delicada, cujas modalidades técnicas e financeiras ainda não estão definidas.

"É uma eventualidade que vislumbramos", declarou o alto representante da UE para Política Externa e Segurança, Javier Solana, sobre o envio de soldados europeus. O chefe da diplomacia européia afirmou, porém, que é muito difícil responder precisamente sobre o envio de um continente. Solana garantiu que a União está "pronta para aumentar o apoio" já dado à missão atual da UA em Darfur (chamada de Amis), com o objetivo de facilitar a "transição" com a força ONU-UA, a Unamid.

Apoio - A UE enviou mais de 400 milhões de euros para a Amis desde 2004 e prevê mais 300 milhões de euros para o financiamento das operações de manutenção da paz na África para 2008-2010. O bloco europeu também já contribui para a logística da Amis.

Vários Estados ofereceram enviar seus próprios soldados. Um agrupamento tático europeu de 1,5 mil homens de quatro membros da UE (Suécia, Finlândia, Estônia e Irlanda) e da Noruega estará disponível no primeiro semestre de 2008.

O ministro da Defesa da Dinamarca, Soeren Gade, declarou estar certo de sua participação na Unamid, mas destacou que "é muito cedo para dizer quais são as necessidades e como irá contribuir". Os governos de França e Holanda também disseram estar prontos para enviar soldados.

 A Alemanha não mandará homens para Darfur, por estar envolvida com outros compromissos externos, embora tenha deixado à disposição da Unamid os militares alemães que já assistem à Amis. O ministro italiano das Relações Exteriores, Massimo D'Alema, também descartou o envio de soldados italianos para integrar a futura força militar.




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