Com essa fórmula, a presidente Dilma Rousseff conseguiu livrar-se da desgastante discussão do salário mínimo em todo início de ano, o que é feito desde 1988, por imposição constitucional (artigo 7º, item 4). Do jeito que a proposta foi redigida, os parlamentares perdem a prerrogativa de discutir os reajustes do salário mínimo. Uma emenda do PPS tentou modificar o projeto, mas o governo venceu. Votaram a favor do texto 350 deputados, 117 contrários e 2 abstenções.
"Vou ao Supremo. Essa casa não vem se dando ao respeito de não deter o Executivo quando tira competências do Legislativo", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire (SP). Ele recebeu o apoio de Sílvio Costa (PTB-PE), da base do governo. "Não podemos permitir tamanha insensatez do Poder Executivo", afirmou Costa.
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