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Comitê contraria Blatter ao pedir investigação financeira na Fifa
Edélcio Cândido
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
23/01/2002 | 00:10
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O preesidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o suiço Joseph Blatter, anunciou nesta terça-feira que defende “a unidade e solidariedade” da família do futebol, depois de revelar que 11 membros do Comitê Executivo da Fifa pediram a abertura de uma investigação interna sobre as finanças desta entidade. Blatter expressou sua profunda tristeza ante a vontade de se querer questionar “tudo” e reafirmou que as “finanças da Fifa são “sãs e sólidas”. Em todas as aparições esportivas, como o fez há alguns dias em Cannes, no seminário Football Expo, Blatter enalteceu também a campanha contra “racismo” no Mundial de 2002. Uma campanha que tem integral apoio de Pelé, que recentemente se encontrou com Blatter.

Quanto a sua pretensão de continuar à frente da Fifa, onde está ligado há mais de 25 anos, Blatter, de acordo com seu pedido de “credibilidade aos filiados à sua entidade”, e que teve documento assinado pelos sete representantes da Europa e os quatro da África, e que foi apresentado no dia 18 de dezembro durante a última reunião do Comitê Executivo da entidade, em Zurique. Os dois representantes asiáticos, que não estavam em Zurique, se uniram ao pedido, mas não foram levados em consideração já que apenas os membros presentes do Comitê Executivo podiam assinar um requerimento desse tipo. As declarações de Blatter foram feitas na véspera da reunião do Comitê Executivo da União Européia de Futebol (Uefa), que começa hoje no Porto (Portugal).

Apesar da desconfiança de que seu organismo passe por “fase difícil”, Blatter deixa claro que é candidato à reeleição à frente do comando da Fifa. Uma das bandeiras de Blatter é de que na Copa do Mundo de 2002 – França e Senegal fazem o jogo de abertura – não haverá “desordem”. Para tanto, garante que o policiamento vai ser muito forte e com bases sólidas, homens preparados para qualquer tipo de emergência.




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