Após perder para a Polônia em uma partida equilibrada na madrugada de quinta-feira, a Seleção Brasileira de Handebol Masculino aposta suas fichas na partida contra a China,às 22h (Brasília) deste sábado, como o início de reação histórica que pode manter viva as chances de classificação para as quartas-de-final.

A situação, porém, é complicada. Além de vencer os chineses (e também os espanhóis no domingo, às 23h45), a seleção nacional - última colocada do Grupo A - precisa torcer por uma complicada combinação de resultados para chegar à próxima fase (somente os quatro primeiros da chave passam).

Mesmo assim, o armador Bruno Santana destacou a mudança de postura da equipe na última partida, contra os poloneses.

"Entramos com muito mais espírito de luta e engajados. Foi assim que conseguimos equilibrar o jogo. No final, faltou fazer um pouco mais de gols e encaixar melhor o posicionamento da nossa defesa. Fiquei triste pela derrota, mas bem satisfeito pelo que desenvolvemos nesta partida. Agora, é estudar os próximos adversários e manter o espírito forte em quadra", disse.

O técnico Jordi Ribera concordou com o jogador.

"Ao contrário dos outros confrontos, jogamos em alto nível os 60 minutos e tivemos muitos bons momentos, que poderíamos ter aproveitado de forma ainda mais eficiente. A partida foi bem disputada mas, com o Zeba machucado, foi difícil manter o poder de jogo e eles acabaram superando o nosso time. Agora, a tendência é elevarmos ainda mais nosso nível em quadra para tentarmos avançar para a fase seguinte. Está difícil, mas não impossível. Vamos para cima dos adversários", afirmou o treinador.

Além da derrota para a Polônia, o Brasil perdeu por 34 a 26 para a França no primeiro jogo, e por 33 a 14 para a Croácia, no segundo. O principal desafio da equipe, no geral, é melhorar o décimo lugar conquistado nos últimos Jogos Olímpicos, em Atenas, há quatro anos. (Com Agências)