As fortes vendas da General Motors em mercados emergentes, como Ásia e América Latina, ajudaram a companhia a registrar alta de 0,4% em suas vendas globais no segundo trimestre do ano: foram 2,405 milhões de unidades comercializadas. Enquanto isso, os negócios no principal mercado da montadora, a América do Norte, continuam fracos.

Toyota - A GM disputa com a japonesa Toyota o posto de maior vendedora mundial de automóveis. No primeiro trimestre do ano, a montadora japonesa superou a norte-americana pela primeira vez em volume de vendas. Os japoneses ainda não divulgaram os dados relativos ao segundo trimestre.

No caso da GM, a montadora tenta ampliar sua participação nos mercados emergentes, enquanto perde espaço e reestrutura operações nos Estados Unidos.

Como estratégia, está reduzindo as vendas pouco lucrativas para clientes de frota, mas o desempenho no varejo tem sido fraco. Junho foi um mês difícil para a GM nos Estados Unidos, uma vez que as vendas declinaram 21,3%.

No segundo trimestre como um todo, as vendas da montadora caíram 7% na América do Norte, somando 1,2 milhão de veículos.

Outros mercados - A fraqueza no mercado doméstico foi contrabalançada pelo desempenho no exterior. As vendas gerais da GM fora dos EUA totalizaram 1,39 milhão de unidades entre abril e junho – na região Ásia/Pacífico, o avanço foi de 8,2%, para 337,8 mil unidades, enquanto na América Latina, África e Oriente Médio a alta foi de 20%, para 293,3 mil veículos. Na Europa houve elevação de 4,7% nas vendas, para 574,2 mil unidades.

No acumulado do primeiro semestre, as vendas globais da montadora cresceram 1,7%, totalizando 4,67 milhões de veículos. A participação no mercado global foi de 13,3% no segundo trimestre, acima dos 13% do primeiro trimestre, mas levemente abaixo do registrado em igual período do ano passado.