Quem comprar um exemplar (R$ 5) ganha um café e a promessa de “um bom bate-papo” com os editores. Um segundo lançamento acontece no sábado (dia 20), às 14h, em evento literário na Casa da Palavra (praça do Carmo, 171), também em Santo André.
A maioridade chegou para A Cigarra com a agregação de novas artes à publicação, mas a poesia continua sendo sua essência. A poesia continua, aliás, como sua arma e antídoto para encarar o mundo. “Crer na poesia é o estímulo permanente em face das falências previsíveis de um mundo que, nas suas intenções de globalização, mais ameaça do que satisfaz”, diz um trecho do editorial.
Uma das publicações alternativas mais antigas em atividade no país, A Cigarra foi uma revista literária e, agora – “com uma certa ousadia”, segundo seus editores –, oferece também artes plásticas e música. O número atual tem na capa a reprodução de uma obra do concretista Luiz Sacilotto (1924-2003). No interior, a foto de uma escultura de Ricardo Amadasi. Uma reportagem de seis páginas comenta o trabalho do músico e luthier Fernando Sardo.
A poesia está representada por 21 autores, como Marcelo Montenegro, Ronald Polito, Ricardo Alfaya, Rosana Chrispim, Dalila Teles Veras, Fabiano Calixto e Lenora de Barros, além de homenagens a Haroldo de Campos e Waly Salomão, poetas mortos neste ano.
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