Os investidores também estimam, como na semana passada, uma Selic de 15,50% em fevereiro, esperando que o Copom volte a promover um corte dos juros no próximo mês. Para 2005, houve queda de 12,50% para 12,34%. Já na projeção para os juros médios no ano, houve elevação de 14,50% para 14,71%, e para o próximo ano, foi mantida em 13%.

Quanto à inflação, as cerca de 100 instituições financeiras ouvidas pelo BC elevaram suas previsões para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, de 0,65% para 0,70%. Para fevereiro, houve elevação de 0,55% para 0,60%. No ano, a previsão do índice oficial foi mantida em 5,99% e, para 2005, em 5%.

O mercado também manteve as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 e 2005, em 3,6% e 3,8%, respectivamente. Já o superávit da balança comercial para este ano subiu de US$ 20 bilhões para US$ 20,10 bilhões, enquanto para 2005, passou de US$ 18,8 bilhões para US$ 19,35 bilhões.

As projeções para a taxa de câmbio no final de 2004 foram mantidas em R$ 3,10 e, para o próximo ano, em R$ 3,30 reais.