"Uma vez feito isso, a Vale vai examinar o que mais interessa: vender, comprar ou fazer alianças", disse Dauster, pouco antes de abrir seminário sobre moeda promovido pela FGV-RJ no auditório da Firjan.
"Nesse mundo globalizado, o que você tem que se perguntar é se você tem porte suficiente para ser um ator importante", adiantou Dauster sobre o critério que será usado entre as três opçoes.
Para mostrar como as subsidiárias da Vale se valorizaram ele lembrou que, na época da privatizaçao, a Alunorte valia US$ 40 milhoes e, no ano passado, somente 25% dessa empresa foram vendidos por US$ 200 milhoes. Dauster negou que tenha havido intervençao do governo na Vale para que a empresa se concentre nos seus principais negócios.
"O governo nao manda na Vale", afirmou. Ele disse apenas que o governo resolveu assumir a participaçao no Conselho de Administraçao a que tinha direito por ser dono de 32% das açoes da companhia. Em relaçao ao lucro da Vale divulgado recentemente, Dauster adiantou que este resultado ainda nao reflete o aumento de preços do minério de ferro para a Asia de 5% a partir do segundo trimestre.
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