No oitavo jogo fora de casa na Série A-2, o São Caetano garantiu a sexta vitória. Retrospecto bem melhor do que o obtido nos outros oito jogos que disputou no Anacleto Campanella, quando conseguiu apenas dois triunfos. Para o atacante Diogo Acosta, que chegou a 11 gols no torneio e isolou-se na artilharia da competição, o fato é consequência da maneira como os adversários se comportam.
“Fora de casa somos melhores porque temos mais espaço para jogar. Quando atuamos em casa, a nossa equipe precisa sair nos contra-ataques, forçar mais. Hoje (ontem), tivemos mais espaço e impusemos o nosso futebol”, disse o matador.
Apesar de ter se mostrado bastante satisfeito com o resultado e com o desempenho da equipe, o técnico Luís Carlos Martins pediu mais paciência da torcida com o elenco e ressaltou que ainda é cedo para falar em acesso. “Um time leva muito tempo para se entrosar. Este grupo do São Caetano está jogando junto há apenas cinco meses, é pouco ainda. Estamos fazendo boa campanha e com o passar do tempo o elenco só tem a crescer. Nada está definido. Temos mais quatro decisões. Temos que chegar em casa, descansar, dormir cedo e se alimentar bem porque sábado temos outra pedreira”, disse.
Márcio lamenta falhas, mas ressalta condições do Netuno
Após a partida, o clima no vestiário do Água Santa era de lamentação. Isso porque duas falhas resultaram nos gols do São Caetano, que decretaram a virada no clássico disputado ontem à tarde no Inamar.
“É jogo para ganhar de 1 a 0, mas cometemos duas falhas, faz parte do jogo. Saímos para jogar duas (partidas) e ganhamos (contra Oeste e Barbarense), mas hoje (ontem) não perdemos para qualquer time, mas sim para o São Caetano”, analisou o técnico Márcio Ribeiro.
No entanto, o treinador ressaltou que o Água Santa depende só de si para chegar ao acesso. “Não tem nada perdido. Podemos chegar a 38 pontos e vamos buscar isso. Se precisar, nós vamos buscar porque faz parte do futebol. Temos que ter tranquilidade”, destacou.
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