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Brasileira não suporta ‘ritmo suicida’
Do Diário do Grande ABC
01/01/2006 | 10:15
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"Foi um ritmo suicida desde o início". As palavras da brasileira Lucélia de Oliveira Peres, após cruzar a chegada na avenida Paulista, resumiram seu esforço na 81ª Corrida Internacional de São Silvestre. Única brasileira a subir no pódio sábado à tarde, ela não suportou o sol forte e a força estrangeira, principalmente de Olivera Jevtic (Sérvia e Montenegro) e Rose Cheruiyot (Quênia), e encerrou a prova na quarta posição. Resultado abaixo do esperado, já que em 2004 Lucélia havia chegado na segunda posição. "Claro que gostaria de chegar à frente, mas não deu", lamentou, ao ser levada para o departamento médico.

Lucélia se manteve no grupo de frente desde o início da prova, sempre atrás da queniana Cheruiyot e ao lado da etíope Bizunesh Bekele, com quem travou uma disputa empolgante. O trio caminhava tranqüilo e a vitória da queniana estava desenhada quando, no km 13, a sérvia Jevtic disparou na subida da avenida Brigadeiro Luiz Antônio, o pior trecho da prova. "Foi nesse ponto que senti o ritmo forte", disse Lucélia.

A vitória foi de Jevtic, 27 anos, que garantiu o bicampeonato com o tempo de 51min38. Desde 1998, quando conquistou o primeiro título, ela não participava da prova. A segunda posição ficou com a queniana Cheruiyot (51min47), seguida pela etíope Bekele (52min02). Lucélia, a quarta colocada (52min10), evitou o domínio internacional ao completar o trajeto à frente da colombiana Berta Sanchez (quinta). A outra brasileira melhor colocada foi a Marizete Paula Rezende, vencedora em 2002, que chegou em sexto.




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