"Eu negociaria de forma absolutamente transparente, com projetos com apoio da sociedade", respondeu. "Acredito que vou defender isso para o Congresso, mas vamos aguardar desdobramentos", emendou ele, que ainda vai decidir se concorre ou não à Presidência.
Depois de a agência de classificação de risco S&P Global Ratings ter rebaixado a nota de crédito do País e ter colocado a culpa no Congresso, devido à demora na aprovação da reforma da Previdência, Meirelles minimizou os atritos com os parlamentares e disse que a relação com eles tem sido positiva.
Apesar disso, reconheceu que existe uma preocupação "normal" de parlamentares sobre o que pensam seus eleitores em relação à reforma da Previdência. Segundo o ministro, o conteúdo da proposta já "está bem discutido", mas há ainda o temor do impacto eleitoral.
Meirelles demonstrou confiança, no entanto, de que o retorno dos parlamentares às suas bases eleitorais mostrará que a população está começando a entender a reforma e sua necessidade. "A preocupação era com retirada de direitos, mas está ficando claro que reforma dá mais justiça, combate privilégios", afirmou.
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