O promotor recomendou que outras seis pessoas, inclusive Christine Deviers-Jancour, ex-amante de Dumas, e Lok Le Floch-Prigent, ex-presidente da Elf Aquitaine, também sejam julgadas, disseram as fontes, que nao quiseram ser identificadas.

Cabe agora aos juízes de investigaçao Eva Joly e Laurence Vichnievsky decidir se os sete irao a julgamento.

Dumas,76 anos, começou a ser formalmente investigado em abril de 1998, por cumplicidade e recebimento ilegal de fundos da empresa Elf Aquitaine entre 1989 e 1992. A intermediária, segundo as denúncias, era a amante de Dumas, que disse ter sido contratada pela Elf para estabelecer uma ligaçao direta entre a companhia e o Ministério das Relaçoes Exteriores.

Segundo a acusaçao, Christine Deviers-Joncour recebeu um total de 10 milhoes de dólares da Elf. Ela afirmou que seu ex-amante comprou um apartamento de 3 milhoes de dólares em Paris com dinheiro recebido em troca de sua influência para tornar Le Floch-Prigent presidente da Elf em 1989.

O escândalo aumentou quando Dumas foi novamente posto sob investigaçao depois que sua ex-amante disse que ele sabia que umas dez estátuas antigas gregas que ela comprou para ele tinham sido adquiridas com US$ 50 mil da Elf.

Le Floch-Prigent e Dumas negam qualquer irregularidade. Dumas foi Ministro das Relaçoes Exteriores do presidente François Mitterrand de 1988 a 1995, quando foi designado chefe do Conselho Constitucional. Ele renunciou a este cargo em março passado, pressionado por colegas e políticos.