A visita acontece três dias depois de a Rússia ter apresentado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) um texto que defende a aplicação obrigatória do ‘Mapa da Paz’, o plano internacional de paz para resolver o conflito israelense-palestino.
Sharon tentará convencer Putin a renunciar a esta iniciativa. A reunião entre Sharon e Putin acontecerá na tarde desta segunda-feira, informou a embaixada de Israel em Moscou.
"Não queremos que o Conselho de Segurança ratifique o ‘Mapa da Paz’ porque temos sérias reservas sobre a questão", frisou a ministra da Integração, Tzipi Livni, que acompanha Sharon.
Sharon proporá a Putin um fortalecimento da cooperação "contra o terrorismo islâmico, que afeta os dois países", informou um membro da delegação israelense. Também abordará o tema do programa nuclear do Irã, considerado como a maior ameaça estratégica.
O "Mapa da Paz", elaborado pelo Quarteto (União Européia, ONU, Estados Unidos e Rússia), foi aceito tanto por Israel como pela ANP, mas Sharon listou 14 reservas à sua aplicação. Este plano prevê o fim da Intifada, a interrupção da colonização israelense nos territórios ocupados e a criação de um Estado palestino antes de 2005.
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