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O que aprendo todo dia com a pandemia
Do Diário do Grande ABC
31/05/2020 | 11:08
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Busco analisar a situação que vivemos em busca de aprendizados. Leituras, comparações e estudos sempre que possível. O que cada município vem fazendo pelo mundo afora nesta pandemia da Covid-19. Conclusão: São Caetano é uma aula todo dia. O que todo time do prefeito José Auricchio Júnior vem fazendo já é referência no enfrentamento ao coronavírus. E números comprovam isso. Taxa de letalidade de 3,6%, enquanto no País gira em torno de 6,2%. Recuperados em torno de 57%, enquanto no País, 40,5%. Só lembrando que já tínhamos sistema de saúde pública organizado mesmo antes da pandemia, o que permite que a cidade possa tomar atitudes de forma rápida e mais eficiente. Tenho certeza que conseguiremos superar este momento de incertezas e angústias. Por isso, do ponto de vista de inovação, ciência, criatividade e tecnologia separei algumas lições que aprendi na Prefeitura, até agora, com a pandemia do coronavírus:

– Testes: sem eles não conseguiremos saber o número real de infectados. São primordiais. E São Caetano faz testagem em massa e consegue, assim, trabalhar de maneira assertiva e ter maior controle. Somos a cidade que mais testa no Estado de São Paulo, com mais de 10% da população testada. São quase 20 mil testes realizados.

– Informação e comunicação: a principal defesa contra a doença é a informação. Compartilhar fake news ou que não tenham forte base científica compromete os esforços de combate à doença.

– Inovação e tecnologia: unidas servem para atrasar, controlar e combater a Covid-19. Em nossa cidade temos a telemedicina, que permite o atendimento médico remoto, limitando o contato com os doentes.

– Planejamento: nos próximos dias começam mais três ações. Inquérito epidemiológico que, em 45 dias, vai dar à administração municipal mapeamento muito próximo da realidade sobre a pandemia na cidade, monitoramento da temperatura nos pedestres e testagem de moradores de cortiços.

– Transparência: em relação às informações também é destaque. O boletim Covid-19 passou a disponibilizar ainda mais informações e recebeu elogios em órgãos estaduais de controle. A cidade tem ainda hotsite com todas as informações sobre a doença e ações de governo, e criou controladoria especial para cuidar dos gastos com coronavírus.

– Solidariedade: não estamos sozinhos. É hora de ajudarmos uns aos outros. E através do Fundo Social da cidade essa ação acontece de maneira efetiva para quem precisa. Com a doação de alimentos, itens de higiene pessoal, material de limpeza e ração para animais.

Momento é de atenção total à vida das pessoas, mas sempre com responsabilidade administrativa e respeito à população. São Caetano, uma aula!

Luiz Gustavo Morcelli é subsecretário de Tecnologia e Inovação de São Caetano.

INSS
Li a reportagem neste Diário sobre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e realmente está parado (Economia, dia 25). Dia 17 de abril solicitei auxílio-doença, mandei todos os laudos médicos digitalmente, porém, minha solicitação ainda está sob análise. E tanto faz ligar no telefone do INSS como acompanhar pelo site, a solicitação continua em análise. É muito triste isso tudo. Estou no aguardo. Enquanto isso, não recebo o auxílio-doença nem o salário pela empresa. Parabéns pela reportagem neste jornal e, por favor, continuem levantando esses problemas para que eles deem mais atenção às pessoas que precisam de respostas.
Daniel Caires
Santo André

Vereadores – 1
Absolutamente incompreensível a falta de dignidade de vereadores de São Bernardo e de Mauá, que, como diz este Diário, ‘sepultaram’ conversas para doarem parte dos salários para ajudar no combate ao coronavírus (Política, dia 23). É mais uma prova de que jamais, em hipótese nenhuma, pensaram, pensam ou pensarão em lutar, se empenhar ou qualquer ato parecido para auxiliar a população. Querem, sim, é encher os bolsos, se dar bem, ficar cada vez mais ricos. Na mente de políticos aqui do Grande ABC é cada um por si. Dizer que vereador é representante do povo é uma das maiores lorotas que já ouvi. Mas a culpa não é deles e sim nossa, que ainda acreditamos que político algum dia possa ser ‘humano’ e ajudar alguém que não seja a própria família.
Orlando Smênio Soares
São Bernardo


Vereadores – 2
Tem um vereador metido a valentão em Santo André que invade hospital de campanha e residência de idosos (Política, dia 22). Vejo esse tipo de atitude apenas como alguém querendo aparecer para ser lembrado na eleição, mas, como eleitora da cidade, digo duas coisas a esse senhor: essas atitudes apenas deixam claro o quão despreparado é para exercer qualquer tipo de mandato. E, se quer ser lembrado de forma positiva, convença seus parceiros de Câmara a doarem boa parte do salário – a maior parcela, diga-se – para ajudar na luta contra a Covid-19. Porque o que eles têm feito até agora é empurrar com a barriga, achando que nós esqueceremos dessa falta de hombridade.
Sandra Regina Praxedes
Santo André

Que time!
Na reunião ministerial do dia 22, tivemos: Jair Bolsonaro admitindo interferência na Polícia Federal, assim como havia dito o ministro da Justiça dele; o titular da Educação, Abraham Weintraub, ameaçando o STF (Supremo Tribunal Federal) e afirmando categoricamente que odeia povos indígenas; Paulo Guedes, o ministro da Economia, confessando seu pensamento de que ajudar pequenos empresário – responsáveis por milhões de empregos no País – é jogar dinheiro fora; e, por fim, Ricardo Salles, que deveria ser o guardião do meio ambiente, sugerindo, como a imprensa está com foco na pandemia, ‘passar a boiada’, que seria liberar o desmatamento. Tudo isso com a complacência do mais irresponsável de todos naquela sala, Jair Messias Bolsonaro. Que equipe! Que pessoal disposto a ajudar no desenvolvimento do Brasil! Vejam bem em que mãos estamos! É para esses aí que os seguidores do capitão querem que torçamos? <EM>
João Arcanjo de Lima
São Caetano


Cloroquina
Mesmo sem comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento contra a Covid-19, Bolsonaro mandou os laboratórios do Exército ampliarem a produção do remédio. Entretanto, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, especialistas e referências no assunto, assinaram documento que recomenda que a cloroquina não seja usada no tratamento da Covid-19. E agora, o que fazer com toda produção do Exército? O que fazer com este presidente, de atitudes intempestivas, inconsequentes? O que fazer com os fanáticos seguidores dele? Sugiro que o medicamento seja dado a todos que votaram e continuam apoiando Bolsonaro?
Adão Mariano Marão
Diadema 

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