Arafat expressou também sua esperança de resolver de forma pacífica a crise entre Iraque e Estados Unidos, assim como sua preocupação com a possibilidade de Israel aproveitar uma intervenção contra o Iraque para utilizar de novo sua política de "fatos consumados" contra os palestinos.
"Uma força das Nações Unidas foi enviada para o Líbano, outra para as colinas de Golã e uma terceira para o deserto do Sinai. Por que não deveria ter outra na Cisjordânia e Faixa de Gaza?", questiona o dirigente palestino, pedindo à União Européia (UE) que apóie esta idéia.
Arafat manifestou sua esperança de chegar o quanto antes possível a um acordo entre seu movimento político, o Fatah, e os militantes muçulmanos do grupo radical Hamas, para colocar fim aos atentados suicidas em Israel e permitir que as negociações de paz com o Estado Hebreu avancem.
Ele se negou a falar sobre a campanha eleitoral de Israel, cuja votação será no dia 28 de janeiro, mas afirmou que está disposto a "conversar com todo mundo e não apenas com o candidato trabalhista, Amram Mitzna.
"Estendo de novo minha mão a (o primeiro-ministro israelense) Ariel Sharon. Apesar do que diz, já negociamos juntos em Wye Plantation (Estados Unidos, 1998) quando Benjamin Netanyahu era primeiro-ministro e Bill Clinton presidente dos Estados Unidos. Estivemos juntos na mesma sala. O que mostra que tudo é possível", acrescentou.
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