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Ex-chefe da OMS condena descriminalização da maconha
Da AFP
14/10/2003 | 17:07
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A ex-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Gro Harlem Brundtland, condenou, nesta terça-feira, a descriminalização das chamadas ‘drogas leves’, como a maconha. "Eu não acho que isto seja muito perspicaz. Que apoio daria aos países que lutam contra as drogas?", questionou Harlem.

A ex-diretora-geral da OMS, que deixou o cargo em julho deste ano, falou após receber um prêmio em Oslo por seus esforços na luta contra o tabagismo. Como chefe da OMS, Brundtland, ex-primeira-ministra norueguesa, fez da campanha para conter as cinco milhões de mortes ao ano relacionadas com o tabaco uma de suas prioridades.

"A descriminalização tornaria mais difíceis os esforços para proteger as crianças e os jovens. Precisamos não relaxar a legislação", continuou.

Segundo relatório de 2002, divulgado pelo Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (Intenational Narcotic Control Board, com sede em Viena), a Itália, Luxemburgo, Portugal e Espanha descriminalizaram a droga. A Grã-Bretanha recentemente reduziu a penalização do fumo da maconha para ofensa para que a polícia pudesse se concentrar nas drogas mais pesadas, como a cocaína, a heroína e o ecstasy.




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