A estratégia de Lori nestas finais será semelhante à que foi adotada diante da Ponte Preta nas semifinais, quando o time garantiu a vaga no jogo em casa, aproveitando o apoio da torcida para vencer por 2 a 1. “Nosso time é jovem e precisa muito do incentivo dos torcedores”.
O técnico ainda não sabe como vai escalar o time na decisão. Ele prefere pensar um pouco mais para encontrar os substitutos do zagueiro Bell e do atacante Leandro, suspensos com dois cartões amarelos. Mas ele deverá ganhar um reforço importante: o meia Luciano Ratinho, que terá mais alguns dias para se recuperar de uma contusão muscular.
Só o fato de disputar a inédita decisão do Campeonato Paulista já é um prêmio para os jogadores do Botafogo. No início do ano, eles não tinham crédito nem com a torcida do time, que falava apenas na luta para fugir do rebaixamento à Série A2. Agora, garantido na final contra o Corinthians, os membros do elenco viraram heróis de Ribeirão Preto e do clube de 82 anos.
Com média de quase 23 anos e folha mensal de cerca de R$ 90 mil, o grupo do Botafogo cresceu muito com a chegada de Sandri, nove dias antes da estréia no Paulistão, diante do Palmeiras. Como o clube não tinha recursos financeiros, os reforços foram escassos.
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