O movimento de mercadorias por todo o País é absolutamente dependente do transporte rodoviário. Verdadeiras fortunas cruzam as estradas brasileiras na carroceria dos caminhões. O alto valor agregado de determinadas cargas obviamente desperta a cobiça de marginais, que colocam em risco os motoristas dos veículos e causam prejuízo às empresas.

Pelo Grande ABC, é enorme o volume de riquezas que passa diariamente em direção ao Porto de Santos, para exportação, ou no sentido contrário, partindo das docas do entreposto em direção a quase todos os cantos do Brasil. Vias importantes como o Sistema Anchieta-Imigrantes e mais recentemente o Rodoanel contribuem para que isso ocorra.

Saber que o número de roubos sofridos por profissionais deste setor no primeiro semestre de 2015 sofreu redução de 24,58% em relação ao mesmo período do ano anterior certamente é boa notícia, mas não razão para acomodação, principalmente das autoridades responsáveis pelo setor da Segurança. Haja vista que foram registradas 178 ocorrências neste período de seis meses.

Responsável por batalhão que cuida do policiamento rodoviário na região afirma que os ladrões concentram o foco em vias urbanas, uma vez que as estradas são monitoradas pelas concessionárias que as administram, recebem patrulhamento da Polícia Rodoviária e possuem poucas saídas.

A vigilância eletrônica certamente seria o aliado definitivo para reduzir a incidência de tais crimes também em ruas das cidades. A PM (Polícia Militar) tem projeto no sentido de interligar sistema de câmeras das prefeituras com seu centro de comando. Isso facilitaria também no combate de outros delitos, como o roubo e furto de veículos.

Enquanto isso não ocorre, o melhor é que os condutores tenham cautela e sigam conselho do comandante da PM do Grande ABC: usar as principais vias e evitar atalhos por bairros distantes.