Política Titulo Mauá
Para Edgard Grecco, ida ao
Pros o distancia de Vanessa

Aliado de Leonel, vereador de Mauá diz que
deixou PMDB para caminhar com próprias pernas

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
19/10/2013 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O vereador Edgard Grecco, de Mauá, justificou a saída do PMDB e a ida ao Pros por projeto político próprio, distante da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), herdeira eleitoral do grupo que se formou na década de 1980 que uniu as famílias Damo e Grecco na cidade.

“Tenho uma ligação histórica com o Leonel (Damo, pai de Vanessa e ex-prefeito por dois mandatos), mas senti que é o momento de andar com minhas próprias pernas, ter minha independência política”, frisou Edgard, que concedeu entrevista ao Programa Opinião, da DGABC TV, disponível a partir das 9h de terça-feira no www.dgabc.com.br/tv. “Agora ela (Vanessa) tem a vida política dela e o Pros segue seu caminho.”

Edgard Grecco foi eleito vereador no PMDB, em apoio irrestrito a Vanessa na eleição municipal do ano passado. Após a vitória de Donisete Braga (PT) no pleito, o então peemedebista passou a adotar tom governista na Câmara, diferentemente do posicionamento orientado pela presidência municipal do PMDB, chefiada por José Carlos Orosco Júnior, marido de Vanessa.

Segundo Orosco, a saída do parlamentar do PMDB não significa “rompimento ou distanciamento” com Vanessa, uma vez que o vereador não teve ligação tão próxima com a deputada estadual. “Nunca houve aproximação do mandato da Vanessa com o Edgard. Ele foi aliado de Leonel Damo. Portanto, não há que se falar em rompimento ou distanciamento. Tanto que ele se comporta como governista na Câmara, e nosso partido e nosso grupo, todos sabem, são oposição ao governo do PT.”

A parceria entre os Grecco e os Damo se consolidou em 1982, quando Leonel foi eleito prefeito de Mauá pela primeira vez. Eles seguiram lado a lado por outros dois mandatos: de José Carlos Grecco (entre 1993 e 1996) e novamente de Leonel Damo (de 2005 a 2008).

POSICIONAMENTO

Segundo Edgard, seu ingresso no Pros não significa apoio irrestrito à administração de Donisete. Ele garantiu que a bancada – formada também por Severino do MSTU (ex-PDT) – irá analisar cada projeto antes de definir questão no plenário.

O ex-peemedebista disse também que a proposta do Pros de Mauá não envolve candidaturas na eleição do ano que vem. “Nem eu nem o Severino temos pretensão eleitoral em 2014. Queremos construir o partido, fortalecê-lo na cidade para pensar à frente (em 2016).”




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