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Vendedor é executado na porta de casa em Ribeirão
Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
26/05/2012 | 07:00
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A Polícia Civil de Ribeirão Pires investiga o assassinato, ocorrido na madrugada de ontem, do vendedor João Gabriel Barbosa da Silva, 27 anos, no Parque Aliança, em Ribeirão Pires. O jovem voltava do Centro de Mauá, onde tinha ido comemorar a classificação de seu time, o Santos, para as semifinais da Copa Libertadores, quando foi surpreendido por supostos rivais, que o balearam na porta de casa.

O crime aconteceu por volta das 3h30. Segundo testemunhas, quatro homens estavam em um EcoSport preto quando avistaram Silva subindo a rua, que é sem saída. O vendedor ainda tentou correr, mas acabou atingido por mais de seis tiros e morreu no local.

Chocados com o assassinato, os parentes não têm ideia de quem sejam os autores, mas afirmam que se tratou de uma execução. "Não foi ladrão. Muita gente tinha inveja dele", disse o irmão da vítima, estudante de 17 anos.

Silva tocava violão e era conhecido nos bares da cidade por integrar diversos grupos de samba e forró, seus gêneros musicais favoritos. Amigos relatam que não notaram nenhuma rivalidade entre ele e outras pessoas recentemente. "Ele era uma pessoa querida por todos. Se perguntar aqui na rua, nenhum vizinho vai reclamar dele", completou o irmão.

Se o motivo do crime segue incerto, a família lamentou o fim dos sonhos promissores do rapaz. Silva iria se casar no fim do ano com a namorada, com quem tem um filho de 3 anos, e havia largado o emprego em uma revendedora de veículos em busca do objetivo de se tornar músico profissional.

"Ontem era um dia de festa para ele. Só pensou em comemorar a classificação do time dele e voltar em paz. Não esperava que fosse encontrar um fim trágico desses", lamentou o irmão.

O setor de investigação do DP local, onde o caso foi registrado, tem poucas informações sobre os autores. Sabe-se que o carro em que estavam os criminosos era fruto de roubo na Capital e que amanheceu incendiado em matagal do bairro Sertãozinho. Segue desconhecido, no entanto, até mesmo de onde são os prováveis assassinos, já que o vendedor costuma realizar shows com sua banda em outras cidades da região, como Mauá e Santo André.

Está descartada, por ora, a possibilidade de latrocínio, já que nada foi roubado da vítima. Uma hipótese trabalhada é a de que Silva sabia quem eram os autores e suas intensões, já que correu ao perceber que o esperavam.




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