Palavra do Leitor Titulo
Céu de brigadeiro ao crédito imobiliário

Há quanto tempo você houve falar em expansão do mercado imobiliário?

Dgabc
09/01/2012 | 00:00
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Artigo

Há quanto tempo você houve falar em expansão do mercado imobiliário? Pois acredite: em 2012 haverá mais uma avalanche de notícias retratando o crescimento desse setor, sobretudo por conta da oferta de crédito. É esperado aumento de 40% no volume de recursos liberados para o financiamento de imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos. Também é prevista a chegada ao Brasil de empresas estrangeiras com modelo de ‘originação' de crédito via cessão de carteira para grandes bancos, mais ou menos como fazem por aqui os bancos médios nas linhas de crédito consignado ou de veículos. Para isso, é unanimidade que o Judiciário continue validando a prática da alienação fiduciária no País, tão fundamental para que haja interesse dos agentes financeiros em atuar nesse mercado.

Os bancos privados devem seguir no formato de firmar parcerias com grandes imobiliárias, além de capacitar sua própria rede de agências para distribuir seus produtos. Já numa outra ponta, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil serão mais ousados ao utilizar a figura dos correspondentes bancários para essa finalidade, num modelo já utilizado no Exterior (mortgage broker).

A questão já está na pauta dos bancos, do Ministério do Trabalho e de outras entidades. O que esperamos é que a atuação dos correspondentes bancários seja validada como forma de levar o crédito de maneira especializada para um grande número de brasileiros, sem que isso se submeta às pressões políticas.

Em resumo, as boas notícias para os negócios com imóveis no Brasil devem seguir uma tendência iniciada há cinco anos, quando os recursos da Caderneta de Poupança destinados à casa própria representavam meros 2,6% do Produto Interno Bruto - metade da fatia atual, de 5% do PIB. Apesar de esse mercado ter dobrado de tamanho em apenas meia década, até hoje vemos poucos bancos atuando no papel de ‘originadores' de recursos para o financiamento imobiliário. O mercado perde sem uma concorrência acirrada que promova a oferta de produtos e, consequentemente, uma pressão saudável para a redução das taxas de juros. É desejo de todos manter esse setor aquecido e promover seu crescimento de forma sustentável. Se isso é ótimo para o mercado imobiliário, melhor ainda para a economia do País.

Marcelo Prata é fundador e CEO do Canal do Crédito.

Palavra do leitor

Guaraciaba
Gostaria de saber quando serão tapados os buracos da Estrada do Guaraciaba, pois o local está muito perigoso. Informo que em 2001 sofri acidente de moto na via e quebrei duas pernas e um punho. Outro problema é quando saímos da Estrada do Guaraciaba sentido Centro de Mauá, pois a frente do presídio está sem rotatória, sendo feita a sinalização através de blocos de concreto, o que dificulta a visão. Próximo à fábrica Coral está se formando grande congestionamento nos horários de pico, onde deveriam fazer acesso à interligação, para quem vai sentido São Paulo, antes do semáforo. Absurdo não haver na Prefeitura pessoas capacitadas para verificar os problemas da cidade e serem cobradas pelos cidadãos. Não se esqueçam de que neste ano temos eleições municipais. Com certeza vamos lutar para deixar de fora quem não faz nada pela cidade! Iremos aproveitar as redes sociais para fazer grande protesto.
Daniel Alves Cavalcante
Santo André

Resposta
Em resposta à carta de Maria da Conceição da Silva (Pavimentação, dia 4), a Dersa informa que está sim presente na região. Em relação à compensação do Trecho Sul do Rodoanel, esclarecemos que há obras contratadas e em execução nas ruas Lazar Segal, Francisco Ortega, Queiroz Pedroso, João Varin, Avenida Ribeirão Preto e Estrada Guaraciaba. Além disso, há serviços de drenagem profunda na interligação da Estrada de ABC e Rua Lazar Segal, em andamento. Estão previstas ainda para este ano melhorias na interligação da Estrada de ABC à Avenida do Manacá, Rua Valdomiro Jacomussi e complemento da pavimentação na Rua Santo André/Rua Projetada. Já para as compensações de vias afetadas na região da Jacu-Pêssego, estão previstas para fevereiro intervenções nas ruas Santa Rita, Santa Rosa, Santa Ana, Santa Anastácia, Luiz Varin e nas avenidas Santa Lúcia, Guido Bozzatto, Santa Virgínia e Santa Terezinha. Sobre as casas, a Dersa esclarece que está em andamento a licitação dos serviços de reparos de edificações.
Desenvolvimento Rodoviário S/A

Andando em Mauá
Atenção leitor! Se você mora ou passa por Mauá, muito cuidado com esses pontos: as porteiras são riscos constantes. Quem comanda as chancelas? E aquela empresa ao lado, com entra e sai de carretas! Às vezes você fica preso no meio da linha e a porteira começa a baixar. Meu Deus, que medo! Na mesma rua não há calçada. Coitado do pedestre. Na esquina fizeram remendo no córrego e já caíram dois carros. E o farol da Comendador Wolthers? Só fecha para passagem do pedestre por três segundos - juro, já contei no relógio. Eu e minha irmã sofremos sequestro relâmpago nas malditas porteiras. Claro, graças a Deus, sobrevivemos. Senhor prefeito, dê uma voltinha por esses arredores citados e, se achar que estou exagerando, me perdoe!
Márcia Guerra
Mauá

Entulho
Mais uma vez - a segunda em poucos meses -, ao sair de casa, nós, moradores da Rua Giácomo Gobatto, Vila Pauliceia, São Bernardo, nos deparamos com cena lamentável: foi despejado em nossa rua um caminhão de terra. Isso é um absurdo. Agem de madrugada e ai se falarmos alguma coisa, corremos sérios riscos. Peço ao poder público maior fiscalização, com mais placas informando a proibição de jogar lixo, inclusive terra, e também que coloquem câmeras de monitoramento, pois só assim os verdadeiros culpados serão penalizados. Estamos cansados do descaso e de abusos como esses, pois está parecendo terra de ninguém. Creio que até no Interior as pessoas têm mais respeito. Isso não é civilização, e sim barbárie.
Marco Antonio Pereira de Souza São Bernardo

Injustiça
Outra vez os aposentados com ganho acima de um salário-mínimo são prejudicados. Olhando o panorama econômico do Brasil, podemos seguramente dizer que nada justifica não repor as perdas dos aposentados, sendo que os que recebem mais de um salário são justamente os que mais pagaram o INSS, e já temos mais de 50% de nosso salário corroído pelas não reposições anuais. Agradeço aos políticos, que recentemente se deram seus próprios aumentos e engordaram seus polpudos ganhos, sem fazer nada. À Dilma, pela consideração aos velhinhos que ajudaram a construir esta Nação, para que ela hoje a comande tranquilamente. Agradeço aos sindicatos, que nada conseguem em se tratando de repor nossas perdas. Só nos resta esperar a justiça divina, pois já estamos velhinhos.
Ivanir de Lima
São Bernardo




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