As medidas de aperto monetário tomadas pela China podem prejudicar a exportação brasileira. Entre as preocupações do país oriental estão a elevação da inflação ao consumidor, que como ocorrido no Brasil, foi liderada pela alta dos alimentos; o aquecimento do mercado imobiliário e o ritmo de crescimento do crédito bancário. Esta é a conclusão do desenvolvimento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Sob responsabilidade do gerente da APE (Área de Pesquisas Econômicas do BNDES), o economista Gilberto Borça Júnior, o documento aponta que 18 instituições privadas internacionais preveem que a taxa de crescimento da China em 2011 atingirá, em média, 9%.
E o governo chinês deve continuar tomando medidas para conter sua expansão econômica a fim de evitar bolhas, seguindo o que fez em 2010.
No entanto, se o país oriental reduzir o seu ritmo de crescimento, consequentemente, diminuiria sua demanda por commodities (matéria-prima negociada em grandes lotes, como soja). Isso proporcionaria tendência de acomodação nos preços dos principais produtos básicos negociados e queda na demanda.
Segundo o documento, este fato poderia gerar efeitos negativos para o comércio exterior do Brasil, que tem se caracterizado tanto pelo aumento dos preços no mundo, quanto pela quantidade demandada de commodities.
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