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Santos retoma política "pés nos chao"
Do Diário do Grande ABC
19/01/1999 | 17:30
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O Santos está retomando sua política "pé-no-chao" e o trabalho que Edson Arantes do Nascimento - o Rei Pelé - iniciará com os times de base é mais um sinal que a diretoria dá no sentido de revelar novos jogadores ao invés de fazer contrataçoes milionárias. "Acredito que nossa avaliaçao nao estava sendo bem feita e é lamentável que uma regiao como a Baixada Santista nao tenha revelado atletas", disse Pelé.

Diante da dificuldade na contrataçao de jogadores conhecidos, Leao teve de lançar três jogadores do time de Juniores com sucesso: Marcos Basílio, Eduardo Marques e Adiel. Para a temporada que está começando, o treinador observa o centroavante Rodrigao, o zagueiro Waldir e o lateral-direito Michel. Fernando Fumagalli, outra promessa, rendeu US$ 200 mil ao ser emprestado ao Verdy Kawasaki, como parte do pagamento do passe de Argel.

Além dos novatos, os atletas que estavam emprestados a outros clubes retornaram e estao à disposiçao do treinador, participando da pré-temporada em Jarinu. Assim, Caíco - que nao se entende muito bem com Leao -, Marcos Assunçao, Dutra, Camanducaia, Macedo e outros poderao ser aproveitados este ano. Já os reforços pedidos estao cada vez mais longe e o clube, que está concluindo o novo sistema de iluminaçao da Vila Belmiro, deve dar prioridade à construçao de um novo estádio.

Os dirigentes deverao seguir nesta quarta para Jarinu, onde está sendo realizada a pré-temporada - para uma reuniao com o técnico Leao. Na pauta, a discussao sobre os reforços e temporada que está começando. Também a situaçao do supervisor de futebol, Marco Aurélio Cunha, que está passando por um processo de "fritura", deverá ser discutida. Leao sugeriu que ele deixasse o trabalho do dia-a-dia no Centro de Treinamento e se dedicasse a fortalecer o clube nos bastidores do futebol.

A conclusao da compra do passe de Claudiomiro também nao agradou os dirigentes, que pretendiam envolver Macedo na transaçao, mas o Coritiba nao aceitou e os santistas irao desembolsar 12 parcelas de R$ 100 mil para ficar com o atleta. O presidente Samir Abdul-Hak tornou público esse descontentamento.




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