Márcio Bernardes Titulo
Falta de bom senso

Mané Garricha talvez tenha sido o maior exemplo do craque com a bola nos pés e cabeça de bagre nas atitudes pessoais.

Especial para o Diário
07/07/2009 | 00:00
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Mané Garricha talvez tenha sido o maior exemplo do craque com a bola nos pés e cabeça de bagre nas atitudes pessoais. Garrincha foi um gênio em campo. Morreu praticamente na indigência. Levou uma vida nababesca enquanto jogador. Acabou-se nas noitadas e na bebida.

O Brasil tem centenas, talvez milhares de exemplos de jogadores que perderam tudo o que ganharam, não tiveram juízo e nem entenderam que a fama é efêmera.

Compreende-se que a imensa maioria dos atletas vem das camadas mais pobres. Vários deles das favelas. Quando ficam famosos, ganham dinheiro, são cercados por interesseiros (as), aproveitadores (as) e aves de rapina. Incluindo empresários e procuradores.

Quando param de jogar, saem da vitrine e o dinheiro não é mais farto, são abandonados. Literalmente!

Estamos acompanhando um triste exemplo na atualidade. Um craque inquestionável com a bola nos pés. Um bobão nas atitudes.

Adriano conseguiu chegar ao olimpo. Ser Imperador na terra de Cesar não é para qualquer um. Ele largou tudo isso na plenitude da idade e da carreira com um pretexto discutível. Abriu mão de salário milionário, que lhe garantiria muito mais o futuro, para viver com seus amigos de infância.

Realizando o que segundo ele seria outro sonho, ou seja, voltar a jogar pelo Flamengo, o atacante tem dado os piores exemplos. Falta aos treinos, viveria na gandaia com esses seus amigos de infância, pode estar bebendo mais do que a conta e com certeza está abreviando o seu fim.

É triste ver tudo isso. E frustrante não poder ajudar esse ser humano. Parece mesmo que ele não quer ajuda. Mais frustrante ainda é que não apareça uma criatura com condições de mostrar-lhe que desse purgatório o próximo passo é o inferno.

Tomara Deus que Adriano não tenha o mesmo fim de Garrincha.

PARCIAL DESCANSO AOS LEITORES

As próximas colunas serão escritas por dois jovens jornalistas que me acompanham há algum tempo. Rodrigo Cascino e Rafael Bullara vão se revezar nos comentários.

Estou seguindo para Israel, onde acompanharei a 18ª Macabíada Mundial. É uma grande competição com atletas judeus de mais de 50 países que cobrirei pela quinta vez.

Serão duas semanas de muito esporte, cultura e turismo. Diariamente escreverei para o site, jornais e participarei da programação esportiva da Transamérica.

Voltar a Israel é um privilégio. Berço do mundo, o país é síntese de tudo. É um privilégio de Deus viajar por Israel.




Comentários

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