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Hip Hop andreense e de muita qualidade

Compositor Edaum apresenta ‘Tommy Gun’, seu primeiro trabalho solo

Vinicius Castelli
04/01/2019 | 07:48
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Kleber Capellari/Divulgação


Eder Luiz é uma daquelas pessoas que tiveram a vida transformada pela arte. Com a música, mais precisamente o hip hop, aprendeu a respeitar, deu um Norte para seu caminho, aprendeu a valorizar o simples e a ter perspectiva diferente para olhar as coisas ao seu redor.

No cenário musical o andreense é conhecido como Edaum. Divide as atividades musicais que faz junto ao grupo 3 Pilares com o trabalho que realiza em uma cooperativa de crédito, pois ainda não consegue viver só de sua arte. Agora, aos 32 anos, ele arrisca outros passos na carreira solo, e apresenta o álbum Tommy Gun.

E é com o pé direito que o compositor, cantor e MC embarca nessa nova fase. Tanto que produção e arranjos são de primeira, dignos de artistas grandes, resultado de cuidado e de um ano de muita labuta em cima do projeto. Edaum conta que o álbum foi feito de forma independente e ganha vida, com cinco composições, por meio do selo do qual o artista faz parte, Reis da Praça Records. Tommy Gun estará disponível nas plataformas digitais ainda neste mês.

“As inspirações (para as músicas) vêm da vida, do cotidiano, das minhas próprias vivências. As letras tratam muito do meu dia a dia, de lidar com cada situação, com os problemas, do que você representa, das minhas influências, e também sobre o que acontece na cidade”, explica o artista.

As faixas Drop, Skillz e Suldamerica Killer já contam com videoclipes, todos gravados no Chile, fruto de viagem junto do amigo e também músico Jay P. “Acho indispensável o videoclipe para um artista nos tempos de hoje, em que o público quer saber quem é você, ver sua cara, saber o que você usa, como anda. Não somente sobre sua música, como era antes da era digital.”

Tommy Gun promove diversas misturas ao hip hop, como arranjos de teclas. Edaum usou parte da música de um artista norte-americano para uma de suas canções. “Esse piano vem do beat (base) produzido por Johnny Esh. A diferença para outros beats é que esse só tem o piano e, na maioria dos casos, vem com a bateria junto. É algo que ainda está começando a aparecer aqui no Brasil”, explica.

Edaum acredita que o hip hop está se reinventando. “Com a rapidez e quantidade de informações que temos ao nosso alcance, tudo meio que acaba se condensando um com o outro, seja música, filmes, artes e o hip hop em geral. Você pode achar um rap com samba, com rock, eletrônico, instrumentos brasileiros, gaita, flauta, enfim, uma ramificação musical imensa”, finaliza. 




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