A situação em Santo André segue indefinida do ponto de vista das pré-candidaturas a vice-prefeito. Dos cinco postulantes ao cargo máximo na cidade - sem considerar o PDT, o qual dá sinais de que deve abandonar a disputa para compor com o PT -, apenas o advogado democrata Raimundo Salles já possui o vice: o empresário Wilson Bianchi (DEM).
Nos demais casos, as incertezas dão o tom das discussões. O PT do deputado estadual Vanderlei Siraque está entre o PDT do sindicalista Cícero Firmino da Silva, o Martinha - favorito na atual conjuntura -. e o PMDB do vereador Sargento Juliano. As legendas travam negociações nos bastidores. Qualquer cenário sem as duas siglas, e inclusive o de uma chapa pura petista, pode ser considerada surpresa.
As principais dificuldades dizem respeito ao ex-prefeito Newton Brandão (PSDB) e ao vereador Aidan Ravin (PTB). Eles não conseguem encontrar no meio político nomes dispostos a compor a chapa. Os tucanos manifestaram a intenção de contar com Aidan como vice de Brandão.
Mas o petebista descarta a possibilidade. Aidan sugere que gostaria de ser o candidato a prefeito com Brandão de vice, o que também é recusado pelo ex-chefe do Executivo. O mais provável é que ambos caminhem sozinhos ao menos no primeiro turno da eleição.
O Psol do ex-vereador Ricardo Alvarez é outro que segue sem alianças definidas, A intenção do partido é garantir os apoios de PCB e PSTU, de onde deve sair o vice. Outra possibilidade cogitada - mas negada pela legenda - é a de o cargo ser ocupado por Bruno Daniel, irmão do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002.
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