A vesícula biliar é uma bolsa em forma de pera, com cerca de 8 cm de comprimento e 3 cm de largura, situado abaixo da parte inferior do fígado, com função de armazenamento da bile.
Sua parede é composta por uma túnica serosa, muscular e mucosa (epitélio com microvilosidades), com um único orifício de entrada e saída, através do qual se comunica com o canal cístico.
Os pólipos vesiculares são protuberâncias da mucosa que se projetam para o interior da cavidade vesicular, são classificados em:
Benignos – pseudotumores (pólipos de colesterol, pólipos inflamatórios; colesterolose e hiperplasia); tumores epiteliais (adenomas) e tumores mesenquimatosos (fibroma, lipoma, hemangioma).
Malignos – são os carcinomas da vesícula biliar.
Presentes em cerca de 5% da população e acometem mais o sexo feminino a partir da terceira década de vida
Fatores de risco:
Genético.
Aumento da secreção de colesterol.
Distúrbios metabólicos.
Histórico de hepatite, colecistite e cálculos biliares.
Sinais e Sintomas:
Maioria assintomática.
Náuseas.
Vômitos.
Icterícia obstrutiva.
Dor no hipocôndrio direito.
O diagnóstico geralmente é realizado por um exame de ultrassonografia abdominal, com sensibilidade e especificidade superior a 90%, mesmo em lesões de pequenas dimensões.
Saiba mais:
Pólipos inflamatórios são pouco frequentes.
Consistem numa reação inflamatória local de proliferação epitelial, associados muitas vezes a colecistite crônica.
Os pólipos de colesterol são a maioria e não apresentam potencial maligno.
Nos adenomiomas ocorre aumento da espessura da camada muscular.
O adenoma, apesar de benigno, pode ter um comportamento pré-maligno, tornando-se um adenocarcinoma.
Ele é uma lesão habitualmente solitária, pediculada e pode estar associada à litíase vesicular.
Adenocarcinoma é a neoplasia mais comum, sendo as suas dimensões proporcionais ao risco de malignidade.
É importante diferenciar entre um pólipo benigno e um pólipo maligno ou pré-maligno, devido ao mau prognóstico do carcinoma da vesícula.
O grande desafio é distinguir essas lesões.
Geralmente, pólipos menores que 1 cm e assintomáticos são seguidos por seis a 12 meses com ultrassonografias de controle.
Alguns pólipos podem se projetar pelo orifício vesicular, obstruindo o canal cístico ou os ductos biliares primários, causando colecistite aguda ou icterícia obstrutiva, mas são complicações muito raras.
Procure seu médico e faça exames de rotina.
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